domingo, 6 de outubro de 2013

Ídolos "queimados" no Colorado

Falando em "queima" de ídolos do Internacional, lembrei-me de mais dois que foram sacrificados na tentativa de utilizar grandes craques na posição de treinadores do time. Larry Pinto de Faria e Paulo César Carpegiani também sucumbiram a esse sacrifício.
Então, antes de Dunga, foram seis ex-atletas de grande prestígio.



Temos que saber diferenciar os ídolos das pessoas. Larry, Bráulio, Carpegiani, Figueroa, Falcão, Fernandão e agora Dunga, como jogadores que foram, são ídolos para sempre no coração dos Colorados.
Isso porque todos eles, como treinadores, apenas fazem número na coleção do Clube. Não são mais aquelas celebridades da época de jogadores. A história que eles escreveram dentro das quatro linhas dos gramados jamais será apagada pelo trabalho que fizeram como técnicos.
A torcida Colorada jamais vai esquecer todas as alegrias que esses gênios do futebol proporcionaram no passado.


Desde ontem, Dunga não é mais treinador do Internacional. Saiu de cabeça erguida, aparentemente sem mágoas, pedindo desculpas pelos erros. Mas pode levar a certeza de que os torcedores Colorados vão lembrar para sempre o grande centromédio, combativo, raçudo, líder motivador e plenamente vitorioso em todos os clubes em que atuou, deixando um rastro de admiração por onde passou. 
Obrigado, Dunga!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Caiu Dunga... mais um ídolo que se foi

O técnico Dunga não resistiu e foi demitido hoje do Internacional, como todos previam, depois da derrota de ontem para o Vasco.
Mais um grande ídolo Colorado é queimado, assim como o foram recentemente Falcão e Fernandão. Lembro também da "queima" de Figueroa e Bráulio, grandes ídolos do passado.


Para o jogo de domingo com o Fluminense, assume interinamente o ex-goleiro Clemer, técnico multicampeão das equipes da base do Internacional. É uma chance valiosa para Clemer mostrar sua capacidade, já que recentemente ele declarou que gostaria muito de treinar o grupo principal.


Enquanto isso, a direção trabalha em sigilo para contratar um técnico consagrado. Fala-se muito em Abel Braga, que só gostaria de iniciar um novo trabalho em janeiro. 


Outro nome ventilado é o de Mano Menezes.
Hoje à tarde, Dunga publicou uma nota de agradecimento a seus colegas de comissão técnica, bem como à torcida, pediu desculpas por não ter atingido o objetivo neste ano e ainda declarou que "continua torcedor do nosso Colorado de muitas glórias". Tchau, Dunga! 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Mais uma derrota...

O Internacional sai de Macaé com mais uma derrota humilhante. A 4ª consecutiva, desta vez para o Vasco, que conseguiu sair da zona de rebaixamento.
Aliás, o Colorado está se especializando em ressuscitar os desesperados do Z4. Os adversários agradecem.


A torcida não aguenta mais tanta incompetência, mediocridade e falta de conjunto do time colorado. A defesa é de uma fragilidade que dá dó. Lentidão é a tônica. A saída de bola pelos volantes é irritante, pela quantidade de passes laterais e toques errados. Criação, só se for pelos pés de D'Alessandro, e nosso maestro - muito bem marcado - pouco tem conseguido realizar.
Outro que se salva da mediocridade é Jorge Henrique. Os demais não conseguiram realizar nada, bem marcados pela defesa contrária. Aliás, as defesas dos adversários conseguem sempre marcar e jogar bem contra nós. Só a nossa defesa não consegue fazer o mesmo.
Terrível! A situação está caótica. E o técnico Dunga parece que não sabe mais o que fazer para evitar a debacle total. Isso mesmo: a luta agora não é mais pelo G4 e sim para fugir do horror do rebaixamento...

Vasco X Internacional

Mais uma oportunidade para o Colorado se redimir com a sua torcida, hoje, contra o Vasco, em Macaé, no Rio de Janeiro, às 21 horas.
Se ganhar, pode subir para a 5ª posição, mas, se perder outra vez ou empatar, pode despencar mais ainda, já que está em 10º lugar.


Mais uma vez o Internacional entra em campo com os jovens Otávio e Caio, que imprimem muito mais velocidade ao time. Damião e Forlán ficam amargando um banco de reservas, já que não vêm fazendo gols mesmo.
Fico pensando o que acontece com alguns jogadores de alto padrão, que chegam num patamar de inoperância... e só posso chegar à conclusão que o saldo de suas contas bancárias já está saturado, "saindo pelo ladrão", e que o mal que os acomete só pode ser causado pelo tédio, pelo enfado, pelo enjoo de fazer gols...
Ao passo que esses jogadores novos, além de serem muito bons, vêm com todo o gás, procurando seu espaço no time, e deles só se pode esperar muito mais do que dos medalhões...
Temos que apoiar a juvenilização do nosso time -- em algumas posições... 

Ari Ercílio, do Inter e do Grêmio

Hoje, vamos falar em Ari Ercílio, notável zagueiro, que começou na base do Colorado, em 1961 já era titular absoluto e Campeão Gaúcho. 


Em 1963, foi comprado pelo Corinthians, e foi convocado duas vezes para integrar a seleção brasileira. Nesta foto, ele aparece ao lado do ex-colorado Oreco e do Flávio Minuano (Bicudo). Jogou também com Dino Sani e Rivelino.


Em 1966, voltou para o Sul, jogando por pouco tempo no Floriano (hoje Novo Hamburgo) e depois no Grêmio, até 1971.


Em 1971, transferiu-se para o Fluminense, onde conquistou grande prestígio entre os torcedores do "Pó de Arroz". Em novembro de 1972, no auge da carreira, morreu tragicamente, afogado, quando pescava num costão e uma onda gigantesca o carregou para o mar.


Assim se encerrou a brilhante carreira de um jogador formado na base do Sport Club Internacional. Em todos os clubes por onde passou, permaneceu na memória de seus torcedores.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Rescaldo do empate

Ainda fazendo o rescaldo do empate de ontem com o Atlético PR, a indignação da torcida Colorada é grande com o time.
Analisando cada jogador, começamos por Muriel, que faz grandes defesas mas, às vezes, deixa o torcedor com os cabelos em pé.
Gabriel quase sempre vem atuando bem, mas em alguns lances deixa a desejar.
Índio alterna lances de heroísmo e bravura com erros bisonhos, sem esquecer que sua forma física é agravada pela idade.
Juan lembra muitas vezes toda sua categoria dos tempos de seleção, mas sua lentidão prejudica o desempenho da defesa.
Kléber e seus chiclés irritam a torcida com sua aparente falta de vontade, apesar de grande categoria.
Willians tem fama de maior ladrão de bola das redondezas, é capaz de grandes lances e também de jogadas medíocres.
Josimar, idem, um pouco abaixo de Willians.
Jorge Henrique, pau para toda obra, sempre foi o carrasco do Inter no tempo de jogador corintiano, grande esperança, ainda não mostrou tudo que se espera dele.
D'Alessandro, o maestro, sente toda a responsabilidade que pesa sobre seus ombros e muitas vezes se desespera com a inoperância do time.
Forlán também, todos reconhecem nele um grande craque, alterna fases boas, com muitos gols, com fases ruins e improdutivas.
Leandro Damião: uma fase decepcionante. Depois de um início arrasador no Inter, que lhe rendeu várias convocações à Seleção Brasileira e ameaças de transferência para grandes clubes, afundou, ao ponto de estar atualmente 8 ou 9 jogos sem marcar gols. Além disso, está passando por uma humilhante 'síndrome de cai-cai' e mania de 'querem me matar'. 


Deixei por último Scocco, Otávio e Caio. Esses três jogadores têm entrado no segundo tempo das partidas e sempre têm imprimido um ritmo de muita velocidade e eficiência à equipe. Merecem chances maiores.
Agora, uma pergunta: como equipes de menor expressão, como Náutico, Bahia, Portuguesa e outras, conseguem impor um padrão de jogo para cima do Internacional, ao ponto de vencer e não deixar dúvidas que essas equipes têm um plano, uma tática, um esquema de jogo superior ao do time gaúcho?
Como explicar isso?
Como, se temos uma folha salarial de R$ 9 milhões e esses clubes têm uma folha 6 ou 7 vezes menor?
Um grande mistério!

Bolívar "vira-casacas"

Seguindo a série dos "vira-casacas", hoje vamos fazer uma provocação tanto aos Colorados como aos Gremistas.
Vamos mostrar um dos mais famosos "traidores" da dupla Gre-Nal, o zagueiro Bolívar, que hoje joga no Botafogo. 
Bolívar começou no Grêmio, mudou-se para o Internacional, saiu do Colorado para onde voltou anos depois, conquistou muitos títulos, até cair em desgraça com a torcida, por causa de atuações desastrosas nas últimas competições que participou.


A indignação da torcida Colorada era tão grande com seu zagueiro, que chegou a ser criado um site com o nome "Fora Bolívar!".
Seu verdadeiro nome é Fabian Guedes. O apelido "Bolívar" foi herdado de seu pai, Bolívar, que jogou no Grêmio e na Inter de Limeira, nos anos 70 e 80.
Bolívar